quarta-feira, 29 de setembro de 2010
[...] Peguei aquele pequeno pedaço de papel amassado do chão, e o segurei com força, logo minha amiga apareceu sorrindo, andamos até o carro ela me olhou segurando aquele papel com força, e quase de imediato o pegou de minhas mãos, e começou a correr por volta do carro, joguei as minhas coisas no chão e sai correndo atrás dela enquanto gritava: - Me devolva esse papel agora mesmo! minhas bochechas estavam corando, e ela continuava correndo, até que parou da minha frente, me olhou com aquele sorriso pervertido e perguntou: - O que tem nesse papel que não quer que eu veja? Eu fiquei mais corada ainda, tirei o papel rapidamente das mãos dela enquanto ela estava distraída, o guardei em meu bolso e disse em tom sereno: - Ainda não sei que tem nesse papel, vou ler na hora que chegar em casa! Ela me olhou com uma cara de quem não estava entendo mais nada, e entrou no carro, coloquei minhas coisas no porta-malas, e entrei no carro, me sentei ao seu lado, e passamos todos os 10 minutos que levou para chegar até minha casa, conversando sobre aquele misterioso papel, chegando em casa guardei todas minhas coisas em seus devidos lugares, e fui direto tomar um banho gelado, depois do banho me deitei, quando me deitei logo lembrei que havia esquecido o papel amassado no bolso da calça[...]
domingo, 7 de março de 2010
Minhas amigas resolveram subir, pois ja estava tarde, tomei um banho gelado, comi algo e me deitei, acordei cedo nesse dia, disse bom dia, conversei com minhas amigas e fiquei assistindo TV, na verdade eu não prestava atenção na TV, estava ocupada demais pensando naquele homem, ele não saia de meu pensamento, quando percebi ja estava na hora do almoço, eu iria voltar pra minha casa naquela noite, almoçei rápido, escovei os dentes, tomei banho e desci pras escadas, nesse dia não havia ninguém lá, eu estava com o mp3 de minha amiga em minhas mãos, escutando ATL, uma linda música, eu estava distráida com a música e em, meus pensamentos, derrepente senti alguém me cutucar, tirou um de meus fones e disse x...x:- Olá linda menina, o que faz aqui sozinha ? Eu olhei para ver quem era, meu coração disparou, era ele, o homem que me fisgou, ela se sentou de meu lado, as palavras não saiam de minha boca, eu corei de vergonha, ele sorrio, e as palavras saíram, Cherry: - Olá, qual é o seu nome mesmo ? Bom, eu estava ouvindo música, estava procurando uma compania pra conversar, eu sorri abertamente, ele riu baixinho e disse x...x:- Me chamo Austin, pequena, se não for te encomodar eu lhe faço compania, ele me olhou nos olhos, eu desviei o olhar, eu me aproximei dele, e ele pegou em minhas mãos, as acariciava de uma maneira tão gostosa, eu o olhei e disse:- Então Austin, estou sabendo que você é casado não é ? Ele soltou minhas mãos as deixando cair em minhas coxas, olhou para baixo, chutou uma pedrinha e disse: - Sou casado sim, mas não existe amor no meu casamento, o amor acabou com todas as brigas, só estamos juntos para não fazer disfeita a minha mãe e a mãe dela, e o olhei, e o abraçei forte, seus braços me envolveram e eu disse num tom baixo e sereno em seu ouvido:- Eu sinto muito Austin, ele acaríciou meu rosto com a ponta de seu dedão, e sorriu, se afastou um pouco de mim e disse:- Bom, eu tenho que ir agora Cherry, nos falamos mas tarde ? [...]
Quando levantei a cabeça, ele ja tinha ido embora, minhas amigas estavam me olhando, estava um silêncio, até Nathália quebrar o silêncio com sua voz fina e irritante : - Sabia que ele ficou te olhando quando foi embora Cherry ? Eu a olhei meio sem reação, abaixei a cabeça novamente e disse num tom sereno: - Não deve ter sido para mim Nathália, eu sou uma adolescente de 17 anos, e ele é um homem de 35 anos, casado, com uma mulher maravilhosa. Ela ficou em silêncio, ficamos lá embaixo por mais umas horas, até madrugar, fiquei olhando as estrelas e pensando naquele homem, naquela situação [...]
O poeta.
- Capítulo 1. (A primeira reação)
Tudo começou quando resolvi passar uns dias na casa da minha amiga, era carnaval e não pretendia ficar em casa de jeito algum, passamos a tarde toda conversando, assistindo filmes de terror, rindo, lembrando do passado, e até chorando por alguns erros que cometemos, amores perdidos, amizades acabadas. Decidimos então ir lá pra baixo, pois estava muito quente e tediante lá na casa dela, ficamos sentadas na beira da escada, rindo e conversando com algumas garotas do condomínio dela, fiz amizades novas, e tudo o mais. Eu estava conversando com minhas amigas, quando derrepente, um homem desce pelas escadas, caminha lentamente até seu carro, aquele homem me chamou a atenção, meus olho o seguiram, até eu o perder de vista, fiquei distraída por uns tempos, pensando naquele homem, que me chamou tanto a atenção, o seu jeito de andar era diferente, ele era com certeza diferente, minhas amigas como não são bobas nem nada, logo perceberam que me encantei com aquele homem, desde então o passei a admirar, não era a primeira vez que havia visto ele andando por lá, e meus olhos sempre o seguiram, mas naquele dia foi diferente, foi como se aquele homem, com quem eu nunca falei, me fisga-se. Alguns minutos depois, ele voltou e passou pela escada novamente, senti o seu cheiro, o cheiro mais gostoso que eu ja havia sentido, confesso que fiquei meio atordoada com a situação, minhas boxexas coraram quando ele passou e minhas amigas riram de mim por uns instantes, fiquei pensando nele, no cheiro que ele deixou ao passar por mim, minhas amigas me disseram que ele era Poeta, que ele fazia Teatro, e que ele era casado, confesso que fiquei um pouco chateada em saber do casamento dele, não sei porque motivo, a final, ele é um total estranho para mim.